Os Pais são sem sombra de dúvida duas pessoas que nos marcam certamente, sendo que afinal, sem eles
não existiríamos.
Desde sempre os meus pais estiveram presentes
na minha vida, aprendi e continuo a aprender muito com eles. Tivemos muitas
discussões, mas qual é a família que não as tem!? Grande parte das discussões
são entre mim e a minha mãe, a meu entender porque ambos temos personalidades
fortes e por vezes dá “faísca”, se bem que o facto de ela ser muito teimosa por
vezes também tem influência, mas enfim. Já com o meu pai raramente à discussão. O que é certo, é que sempre que precisei deles, eles estavam presentes. Sempre
trabalharam muito, para que não me faltasse nada a mim e à minha irmã. Desde
sempre confiaram em mim, também porque nunca lhes dei razão para não confiarem
e, assim sendo, tudo se torna mais fácil. São bastante compreensivos e sempre
me apoiaram nas minhas decisões. É certo que quando foi preciso dizer que
“não”, também o disseram e hoje estou grato por isso. Penso que posso
classificar a nossa relação como boa e eficiente e espero tê-los a meu lado
durante muitos anos, porque independentemente da minha idade, tudo se torna
mais fácil quando estão por perto.
Alexandre Rego
Na minha opinião a minha relação com os meus desde sempre
foi uma relação muito tranquila. Mas apenas era tranquila porque eu com mais ou
menos dificuldade ia superando as exigências deles, tais como tirar boas
classificações na escola, ser uma pessoa educada e trabalhadora.
Claro que nem sempre é assim, por vezes eu revoltava-me com as
ordens deles e lá deva aso a uma discussão. No fundo sabia que eles estavam a
tentar fazer o melhor para mim e para o meu futuro, mas com qualquer
criança/adolescente não pensava no futuro, e apenas preferia fazer o que me
desse mais satisfação a curto prazo.
Concluindo, olho para trás e penso que por vezes não interpretei
os concelhos dos meus pais da maneira correta, mas também é compreensível visto
que não tinha maturidade suficiente para perceber certas coisas.
Júlio Ferreira
Sempre
tive muito boa relação com os meus pais, apesar de todas as discussões que
temos, mas sei que só as temos porque querem o melhor para mim e muitas vezes
eu não vejo isso.
O
meu pai é mais calmo e por isso é mais fácil falar com ele e contar-lhe certas
coisas, quanto à minha mãe, tem uma personalidade muito semelhante à minha e
por isso chocamos um bocado. Apesar disso, sei que sempre estarão quando eu
precisar e são a minha base de apoio para tudo o que acontecer.
Por
isso, tenho uma relação bastante comunicativa e gosto dos momentos em família.
Cláudio Graça
Relação com a Psicologia:
Para muitos, uma questão de autoridade. Para
outros, uma questão de amizade. Os conflitos na relação entre pais e filhos
ultrapassam gerações e são, desde sempre, motivo de debates e reflexões entre
pessoas de todas as idades. A convivência entre adultos e a crianças traz à
superfície uma série de problemática que procuram solucionar os problemas na
hora de educar, impor limites e ao mesmo tempo, transformar tudo isso em uma
relação de confiança e cumplicidade.
A maioria dos conflitos tem origem na
dificuldade de comunicação dentro de casa. Os filhos acham que pais só querem
proibir. Já os pais acham que os filhos só querem permissão. Segundo a
psicóloga Natália Cunha, do Centro de Psicologia Aplicada (CPA) este ´´ruído``
na comunicação traduz-se tanto pela dificuldade dos pais em afirmar autoridade
em certas ocasiões, quanto dos filhos em manifestar aquilo que sentem falta e
esperam receber.
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