Desde sempre, quando refletia acerca da área
onde gostaria de trabalhar, via sempre as forças policiais como primeiro opção.
Cheguei mesmo a ir fazer os pré-requisitos a Lisboa ao Instituto
Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna e a fazer os exames para a
GNR, mas não consegui ser colocado. Assim sendo, optei sem hesitações pelo
curso de desporto. Apesar de ser uma opção de recurso, sempre pratiquei e
adorei desporto, assim sendo, faço o curso com ânimo e alegria e não encaro a
opção da escolha deste curso como um remedeio, mas sim como uma oportunidade
para me formar numa área á qual sempre estive ligado e espero continuar a estar
durante muito tempo. Quanto aos meus pais, admito que tive um pouco de receio
que eles não “aprovassem” a minha decisão, uma vez que o senso comum acerca do
curso de desporto não é de todo favorável, sendo que muitas pessoas subestimam
este curso, não o veem como um curso sério e não fazem a mais pequena ideia do
que estudamos na faculdade e dos “campos” em que podemos atuar quando
concluirmos o curso ( para muitas pessoas o desporto é o futebol e mais duas ou
três modalidades). Contudo, os meus pais aceitaram e apoiaram a minha decisão e
por isso não foram o obstáculo habitual que muitos jovens encontram quando
escolhem determinado curso.
Alexandre
Rego
Sinceramente nunca tinha pensado escolher o curso ciências do
desporto, sempre quis algo ligado com a bioquímica. Mas um colega meu um dia
numa conversa acerca do assunto disse que iria tentar entrar em ciências do
desporto na faculdade de ciências do desporto da universidade do porto, a
melhor do país. Eu naquela altura nem conhecia este curso, mas depois de falar
com esse tal colega e de ter pesquisado um pouco, começou a nascer em mim um
interesse e uma vontade de me inscrever neste curso, dado que sempre fui uma
pessoa ligada ao desporto, e na realidade sempre detestei estar sentado numa
cadeira a ouvir o professor. Depois de muito ter pesquisado sobre este curso e
ter falado com pessoas que já eram licenciadas, percebi que era mesmo isto que
queria, mas faltava uma parte importante, fazer os meus pais perceber porque queria tanto este curso e mais
difícil, porque iria desistir de um curso como bioquímica. Foi mesmo muito
difícil faze-los perceber que era este curso que eu realmente queria.
Depois de muitas conversas e ate mesmo
discussões la consegui que eles aceitassem eu inscrever me em ciências do
desporto, e então inscrevi-me nos pré-requisitos.
Júlio Ferreira
A minha escolha do curso superior foi com
base naquilo que eu mais gosto de fazer, que é a pratica do desporto.
Esta
escolha já estava tomada á bastante tempo e por isso para mim foi fácil fazer a
candidatura á universidade, o que não acontece com todas as pessoas, pois
algumas têm muita dificuldade para escolher a curso e chegam mesmo a não fazer
a escolha certa e mais tarde mudam de curso ou desistem. Quando existe
dificuldade na escolha do curso temos de procurar ajuda e podemos então falar
com pessoas experientes na área como é o caso dos psicólogos.
Cláudio Graça
Relação com a Psicologia:
Desde que nascemos que estamos muito
atentos aos comportamentos dos pais e nos habituamos a seguir as suas
indicações. Quando chega o momento de escolha do curso, direta ou indiretamente
os pais tem sempre influência. Depois, existem diversas abordagens, isto é, os
que optam por seguir aquilo que gostam e os que optam pelo que tem mais “saída”
a nível profissional. Como seria de esperar há pais mais compreensivos que
apoiam facilmente as decisões dos filhos e outros menos que tentam ao máximo
“conduzir” os filhos em determinada direção.
Psicóloga Clínica Carolina N. Albino
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